Como as folhas caídas
no chão
Como o rio sujo de sangue
Com amarguras de semblante alegre.
Como a flor que jamais desabrochou
Uma pessoa interrompida
Como o lixo que escorre para os bueiros
Procurando os meus iguais, de sofrimento
semelhante
Procurando você
Que em nada me parece
Mas que tem a graça dos deuses
E o enjoo, a fome, a desgraça
Me parecem tão distintos
Quando numa frecha de luz
Me vem você
Trazendo soluções inacabadas
De um futuro incerto.
E assim eu lhe sigo
Desesperadamente
E assim eu te amo
Violentamente.
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