Vivo perdendo-me pelas vielas da vida. Caindo em becos escuros, tropeçando passos desajeitados ou afogando-me em poços imundos. Feridas profundas atravessam-me a alma, desencadeando uma inquietação que por muitas vezes pensei que não fosse minha. Mas era. Comecei a questionar-me. O que eu posso fazer senão promover um sentido à vida? Me acomodarei aos poços lameados e escuros becos? Não!
Acordei para um futuro que nem mesmo sei o desfecho, mas é claro, não há quem saiba. Como disse o poeta Mário Quintana: “Deixe-me ser o que sou, o que sempre fui; um rio que vai fluindo...”. Pretendo percorrer por terras estranhas, renovando-me a cada vivência.
Emoções intensas, sentimentos ocultos, condições adversas, nada me impede de seguir com um foco. Qual? O de viver para ser feliz. O de viver, incondicionalmente, sentindo. Sentindo o quê? Tudo! Quero sentir amor, rancor, dor, o sabor do perdão... Sentir dá-me a certeza de não ser nada mais que humana. E é isso que quero ser, apenas.
Na vida, tudo envolve tudo. Portanto, a minha história não seria interessante se não fosse complicada. Dedicação, esforço, sacrifícios e decisões são necessários. E se eu fraquejo? Claro!
O futuro é o maior dos mistérios, é a palavra que traz consigo todas as esperanças e expectativas do mundo. Somos feitos de incertezas certas. De verdades duvidosas. E a vida é uma grande escola, na minha sala de aula, a lousa é transcorrida de interrogações. Qual o motivo? A vida é uma grande incógnita. A cada passo, uma das questões é respondida. Porém logo é trocada por outra. Fazendo da vida, enfim, uma constante descoberta.
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